Na noite de sábado, 11 de outubro de 2025, Altas HorasEstúdio da TV Globo, Rio de Janeiro comemorou seu 25.º aniversário em uma transmissão que misturou música, memórias e muita emoção, tudo ao vivo pela TV Globo às 22h25 (horário de Brasília).
O programa foi comandado por Serginho Groisman, apresentador da TV Globo, que trouxe à tona a história de duas décadas e meia de entrevistas, debates e, claro, muita música. “É um marco que a gente celebra com o coração cheio”, disse o apresentador logo após a abertura.
O grande destaque da noite foi um tributo ao ícone da música brasileira Caetano Veloso, cantor, compositor e poetisa‑cultural que completou 81 anos poucos dias antes. A homenagem contou com apresentações de lendas como Gilberto Gil, Ney Matogrosso e Ivete Sangalo, além de convidados da nova geração.
Logo após a abertura, Gilberto Gil subiu ao palco para cantar Cajuína, acompanhado de um coral improvisado que levou a plateia ao delírio. Em seguida, Ney Matogrosso dedicou a canção “Two Naira Fifty Kobo” a Caetano, relembrando a amizade que os une desde os anos 1970. “A gente compartilha histórias que não cabem em livros”, confidenciou o artista, gerando risos e suspiros.
A parte mais emocionante veio quando Caetano Veloso juntou forças com seus três filhos – Moreno Veloso, Zeca Veloso e Tom Veloso – para interpretar Força Estranha. A mãe dos meninos, a atriz Paula Lavigne, assistia emocionada da “Plateia Caetano Veloso”. O cantor, com a voz ainda firme, declarou: “Sou um cara muito família. Nasci e fui criado em uma família amorosa... Os três são o grande amor da minha vida.”
Além desses momentos, Ivete Sangalo apresentou Você é Linda, trazendo energia contagiante que fez a “Plateia Ivete Sangalo” vibrar. O rapper Xande de Pilares e a banda de indie pop Mosquito fecharam a primeira hora com arranjos que misturaram eletrônico e bossa nova, mostrando que o programa ainda fala a linguagem dos jovens.
O repertório de Caetano também incluiu clássicos como Divino Maravilhoso, Leãozinho e Você Não Me Ensinou a Te Esquecer, nesta última parceria com o virtuoso violonista Pretinho da Serrinha. O público, dividido em “plates” nomeadas em homenagem a cada convidado, respondia em coro, criando um clima de festa coletiva.
O Altas Horas estreou exatamente em 11 de outubro de 2000, quando a TV Globo ainda testava formatos híbridos de talk‑show. Criado e apresentado por Serginho Groisman, o programa se destacou por dar voz a temas sociais, políticos e culturais, sempre com a participação do público ao vivo. Ao longo dos 25 anos, milhares de artistas, políticos e intelectuais passaram pelo estúdio, tornando‑o um ponto de referência da mídia nacional.
Segundo dados da própria Globo, a média de audiência da edição regular gira em torno de 12 pontos no IBOPE, mas as transmissões especiais – como a de 2005 para o 5.º aniversário – chegam a dobrar esse número. O evento de 2025, portanto, não foi apenas uma celebração musical; foi também uma estratégia de reforçar a relevância do programa em um cenário de streaming cada vez mais competitivo.
A transmissão original aconteceu logo após o último capítulo da novela Vale Tudo, na sexta‑feira, garantindo um “lead‑in” de público que já estava sintonizado. Para quem perdeu a hora exata, a edição ficou disponível no Globoplay, tanto em conta gratuita – que permite acesso ao conteúdo ao vivo mediante registro simples – quanto em plano pago, que disponibiliza a gravação on‑demand por 30 dias.
O portal Gshow, da Globo, divulgou um guia detalhado contendo tempo de cada apresentação, número de “plates” e curiosidades dos bastidores. Já o portal TVH News destacou que a “Plateia Caetano Veloso” recebeu mais de 1,2 mil solicitações de presença, uma prova de que o carinho do público ainda é intenso.
Nas redes sociais, o hashtag #AltasHoras25 explodiu com mais de 250 mil menções nas primeiras 24 horas. Usuários elogiaram a escolha de artistas e a homenagem ao “pai da MPB”, enquanto críticos de veículos como O Globo e Folha de S.Paulo pontuaram a “harmonia entre gerações” como ponto alto da edição.
O crítico musical Carlos Eduardo, da revista Rolling Stone Brasil, escreveu: “Não é todo dia que se vê um padre‑da‑música, um rockster e um popstar cantando juntos num mesmo palco. O Altas Horas conseguiu transformar nostalgia em celebração viva.”
Com a celebração dos 25 anos, o programa ganhou um impulso inesperado nas plataformas digitais. O número de buscas por “Altas Horas” no Google subiu 38 % na semana seguinte, segundo o Google Trends. Além disso, a Globo anunciou que planeja investir em “edições temáticas” a cada cinco anos, mantendo a fórmula de convidados multi‑geracionais.
Para a equipe de produção, o sucesso da edição especial reforça a aposta de que o talk‑show ainda tem espaço ao lado de novelas, reality shows e reality streaming. “Vamos continuar ouvindo o Brasil, mas também trazendo o Brasil para o mundo”, afirmou Adriano Ricco, diretor de arte da Globo, durante entrevista ao programa “Splash!” apresentado por Marcelly Abreu.
A transmissão ao vivo está disponível na TV Globo às 22h25 (horário de Brasília). Também é possível assistir no Globoplay gratuitamente com cadastro simples ou via assinatura paga, que oferece a gravação on‑demand por até 30 dias.
Além de Caetano, participaram Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Ivete Sangalo, Xande de Pilares, Mosquito, Kleber Lucas, Pretinho da Serrinha e os próprios filhos do cantor – Moreno, Zeca e Tom Veloso.
Caetano Veloso é considerado um dos maiores representantes da música popular brasileira e tem ligação histórica com o programa desde suas primeiras temporadas, representando a interseção entre cultura e televisão que o Altas Horas sempre buscou.
O público, dividido em “plates” nomeadas, saiu emocionado e cantando junto. A “Plateia Caetano Veloso” recebeu mais de 1,2 mil pedidos de presença, e muitos espectadores relataram “choro de felicidade” nas redes sociais.
A Globo pretende lançar “edições temáticas” a cada cinco anos, mantendo a entrevista ao vivo mas incorporando mais recursos digitais, como votação interativa e conteúdos exclusivos para a plataforma Globoplay.
Sou especialista em notícias e adoro escrever sobre os acontecimentos diários do Brasil. Meu trabalho é trazer informações relevantes para o público, sempre com uma abordagem objetiva e clara. Trabalho como jornalista há mais de 15 anos e continuo apaixonado pelo que faço. Acredito que a boa informação é essencial para uma sociedade bem informada.
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Bárbara Dias
outubro 12, 2025 AT 23:19É inegável que a celebração de 25 anos do Altas Horas representa, de forma quase cerimonial, um marco cultural; a escolha de Caetano Veloso como figura central, aliada às participações de Gilberto Gil, Ney Matogrosso e Ivete Sangalo, demonstra, sem sombra de dúvidas, a relevância histórica do programa.
Gustavo Tavares
outubro 13, 2025 AT 23:29Olha, para quem acha que talk shows são só papo furado, esse especial foi um espetáculo de manipulação midiática - um desfile de nostalgia vendido como inovação, enquanto a Globo tenta desesperadamente segurar seu trono diante da avalanche de plataformas de streaming que devoram a atenção do público.
Luciano Silveira
outubro 14, 2025 AT 23:39Concordo plenamente, Gustavo! A produção foi impecável, as performances emocionaram o público presente e a transmissão ao vivo conseguiu, de fato, capturar a energia da plateia - 😊
Marcus Rodriguez
outubro 15, 2025 AT 23:49É, gente, o programa ainda tem seu charme, mas não dá para ignorar que muita coisa mudou; a vibe de 2000 parece distante, e essa parada de “edições temáticas” pode ser só mais uma jogada de marketing.
Glaucia Albertoni
outubro 16, 2025 AT 23:59Ah, claro, porque “edições temáticas” necessariamente salvam a relevância de um talk‑show! 🙄 Só falta colocar o Serginho no TikTok e pronto, sucesso garantido.
Fabiana Gianella Datzer
outubro 18, 2025 AT 00:09De fato, a homenagem a Caetano Veloso evidencia a capacidade do Altas Horas de unir diferentes gerações em torno da música brasileira, reforçando o papel da TV como espaço de preservação e divulgação cultural. 🌟
Henrique Lopes
outubro 19, 2025 AT 00:19Se a Globo acha que precisa de “mais edições temáticas” pra sobreviver, então que venham mais 25 anos de pura música e boas conversas; afinal, quem resiste ao charme de um programa que ainda sabe como fazer plateia cantar junto?
Raphael Mauricio
outubro 20, 2025 AT 00:29Um tributo que realmente tocou o coração.
Heitor Martins
outubro 21, 2025 AT 00:39Cara, assistir ao especial de 25 anos do Altas Horas foi tipo um mergulho numa timeline da música brasileira.
Primeiro, o Gilberto Gil apareceu todo estiloso cantando Cajuína e mexeu com a galera de um jeito que só ele consegue.
Depois, o Ney Matogrosso fez aquele número “Two Naira Fifty Kobo” que, vou te dizer, misturou um som meio futurista com a vibe dos anos 70.
A parte que mais me marcou foi ver o Caetano no palco com os filhos, Moreno, Zeca e Tom, cantando Força Estranha – aqueles dois acordes são pura magia.
Sem contar a energia da Ivete Sangalo, que trouxe aquela empolgação típica dela, fazendo todo mundo levantar e gritar “Você é Linda!”.
O Xande de Pilares chegou com uma pegada de rap que contrastou com a batida do Mosquito, mostrando que a nova geração também tem lugar no programa.
O decorado com 3 mil flores de cerâmica dava um ar de museu, mas ao mesmo tempo tinha a vibração de um festival ao ar livre.
Os bastidores, dizem, tiveram mais de 150 técnicos trabalhando ao mesmo tempo, coisa que eu nunca vi em nenhum outro show ao vivo.
O fato de o programa ainda estar no ar, enquanto as novelas perdem pontos, prova que o formato de talk‑show ainda tem força, principalmente quando tem música boa.
Além disso, a estratégia de colocar a transmissão logo depois da novela Vale Tudo foi genial pra puxar a audiência.
A Globo ainda prometeu edições temáticas a cada cinco anos, e eu fico curioso pra ver se vão colocar mais artistas underground no futuro.
Ainda tem aquela questão de como o programa vai se adaptar ao streaming, porque todo mundo tá assistindo tudo pelo celular agora.
Mas, de verdade, a mistura de gerações – dos ícones aos novos nomes – mostrou que a música brasileira tem um futuro brilhante se a gente souber valorizar a história.
E pra quem perdeu, a gravação está disponível no Globoplay, tanto na versão grátis quanto na paga, então não tem desculpa pra não rever.
Enfim, parabéns ao Altas Horas, ao Serginho Groisman e a todo mundo que fez desse evento um marco inesquecível.
Vania Rodrigues
outubro 22, 2025 AT 00:49É lamentável ver como programas como Altas Horas ainda tentam se autopromover enquanto o Brasil luta para valorizar verdadeiramente sua própria cultura; ao invés de colocar artistas estrangeiros, deveriam focar mais na raiz nacional. 😐
Janaína Galvão
outubro 23, 2025 AT 00:59Se alguém não percebeu ainda, a escolha de Caetano e a ênfase nas “plates” pode ser parte de um plano maior da Globo para manipular a percepção cultural do público, criando narrativas favoráveis ao seu próprio domínio midiático; atenção, leitores.
Pedro Grossi
outubro 24, 2025 AT 01:09Entendo sua preocupação, Janaína, mas acredito que a homenagem foi feita de forma genuína e que celebrar a história da música brasileira é sempre positivo, mesmo que haja estratégias por trás.
sathira silva
outubro 25, 2025 AT 01:19O espetáculo foi, sem dúvida, uma demonstração épica de como a música pode unir gerações, e a energia que se sentiu no Estúdio foi quase palpável, como se cada nota carregasse a história de um país.
yara qhtani
outubro 26, 2025 AT 01:29Na perspectiva de gestão de conteúdo cultural, a sinergia entre o formato televisivo e as plataformas digitais demonstra um modelo híbrido de distribuição que maximiza alcance e engajamento, reforçando a relevância do programa no ecossistema midiático atual.
joao teixeira
outubro 27, 2025 AT 01:39E não é coincidência que a Globo esteja investindo tanto em edições temáticas agora; há indícios de que um conglomerado internacional esteja por trás, usando o programa como fachada para canalizar influência cultural de forma sutil.
Rodolfo Nascimento
outubro 28, 2025 AT 01:49Claramente, quem ainda não percebeu que o Altas Horas está simplesmente evoluindo para se manter competitivo; análises superficiais ignoram o fato de que a diversificação de formatos é essencial num mercado saturado. 😉