Na noite de segunda‑feira, 6 de outubro de 2025, Thainá Gonçalves levou o selo de campeã do Estrela da Casa 2025São Paulo, programa musical da TV Globo. A decisão foi feita exclusivamente pelo voto do público, que avaliou as três apresentações de cada finalista com notas entre 7 e 10. O grande vencedor saiu com um prêmio de R$ 1,12 milhão, elevando o patamar das premiações da emissora e confirmando o formato inovador de final em duas etapas.
Para quem acompanhou a segunda temporada, o roteiro da grande noite já dava pistas de que algo diferente aconteceria. No sábado, 4 de outubro, cada um dos quatro finalistas – Daniel Sobral, Hanii, Juceir Júnior e Thainá Gonçalves – subiu ao palco para a primeira rodada. As notas entregues pelos telespectadores naquele sábado já contavam para o placar final, mas ainda faltavam duas performances decisivas na segunda parte, transmitida ao vivo na segunda‑feira.
A mudança mais drástica em relação às duas primeiras temporadas foi a eliminação total da bancada de jurados técnicos. O programa apostou na "voz do povo", permitindo que cada voto valesse o mesmo peso. Essa decisão gerou um debate acalorado nas redes: alguns fãs elogiaram a democratização, enquanto críticos argumentaram que a ausência de avaliação especializada poderia reduzir a qualidade técnica dos resultados.
O ponto alto da noite foi a apresentação coletiva à capela da clássica canção "Maria, Maria", que já havia sido encenada pelos concorrentes no bloco "Clássicos". O arranjo, porém, trouxe uma carga emocional que surpreendeu até os mais céticos. Estrela da Casa resolveu usar o recurso de canto sem acompanhamento instrumental como teste de pureza vocal.
Durante a performance, a câmera focou em cada rosto, capturando a vulnerabilidade dos cantores. Thainá, por exemplo, mostrou timbre encorpado e controle respiratório impecável, enquanto Hanii trouxe timbres mais suaves, quase angelicais. Juceir Júnior, por sua vez, surpreendeu ao tocar notas graves que contrastavam com o resto do grupo, e Daniel Sobral finalizou com um falsete que, embora ousado, não recebeu o mesmo brilho dos demais.
Ao final da segunda parte, Ana Clara, apresentadora e rosto familiar da competição desde a estreia, subiu ao palco com um sorriso que mesclava emoção e profissionalismo. "Nosso programa fala por si só. O público pode esperar performances realmente incríveis dos cantores hoje. Eles são ótimos, desde a estreia mostraram um desempenho artístico excelente. Já são cantores prontos, mas é inegável como eles cresceram e evoluíram, tendo acesso a vários artistas e produtores musicais ao longo da temporada. Foi uma evolução realmente absurda", declarou.
Além da apresentadora, um painel de convidados especiais – entre eles o cantor e compositor Caetano Veloso – elogiou a capacidade dos finalistas de transformar um clássico em algo pessoal. "É raro ver jovens tão ligados à emoção da música, sem depender de produção exagerada", comentou Veloso.
Quando o cronômetro chegou a zero, o placar consolidado mostrou Thainá Gonçalves com a média mais alta, seguida por Hanii, Juceir Júnior e Daniel Sobral, respectivamente. O resultado foi recebido com aplausos de pé da plateia ao vivo, que ocupou o Centro de Treinamento da TV Globo em São Paulo.
O prêmio de R$ 1,12 milhão foi entregue a Thainá em um troféu iluminado, acompanhado de contrato de gravação com a gravadora Universal Music Brasil. Hanii, que ficou com o segundo lugar, garantiu um contrato de produção de um álbum ao vivo, enquanto Juceir Júnior e Daniel Sobral receberam bolsas de estudo para cursos avançados de canto e produção musical.
Especialistas de mídia apontam que o formato de votação exclusiva pode virar padrão em reality shows musicais, principalmente porque engaja o público de maneira mais direta. A jornalista de entretenimento Marina Lopes, da revista Veja, analisou: "A mudança trouxe mais interatividade, mas também coloca uma pressão maior nos artistas, que precisam agradar ao público sem a satisfação de um jurado técnico".
Para a produção, o sucesso da final pode abrir portas a novos projetos: existe a possibilidade de lançar um tour nacional com os finalistas, ou até mesmo criar um spin‑off focado apenas em duelos à capela. Enquanto isso, Thainá já começa a planejar o lançamento de seu primeiro single, que deve chegar às rádios em dezembro.
Ao eliminar a banca de jurados, cada nota dada pelos telespectadores passou a valer 1 ponto, o que deu mais peso à popularidade e ao apelo emocional das apresentações. Por isso, cantores com maior conexão com o público, como Thainá, foram beneficiados.
O Centro de Treinamento recebeu os finalistas para workshops com produtores, arranjadores e artistas consagrados. Esse contato direto elevou o nível técnico dos participantes, como ressaltou Ana Clara durante a final.
Thainá assinou contrato de gravação com a Universal Music Brasil; Hanii garantiu produção de álbum ao vivo; Juceir Júnior e Daniel Sobral receberam bolsas de estudo para cursos de canto e produção musical, ampliando suas carreiras dentro da indústria.
A produção está avaliando ampliar ainda mais a interação digital, possivelmente com votação em tempo real via aplicativo. Também há rumores de novas categorias, como duelos à capela, para diversificar ainda mais o formato.
Sou especialista em notícias e adoro escrever sobre os acontecimentos diários do Brasil. Meu trabalho é trazer informações relevantes para o público, sempre com uma abordagem objetiva e clara. Trabalho como jornalista há mais de 15 anos e continuo apaixonado pelo que faço. Acredito que a boa informação é essencial para uma sociedade bem informada.
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Verônica Barbosa
outubro 7, 2025 AT 22:06Thainá mostrou que o Brasil ainda tem sangue puro e talento de verdade
Willian Yoshio
outubro 7, 2025 AT 23:46Assistindo a final eu percebi q a votaçao do público tem um peso enorme, talvez mais que a qualidade técnica. O formato à capela realmente põe à prova a puirza vocal dos competidores. Thainá parece ter um controle respiratório que impressiona mesmo sem microfonia avançada. Por outro lado, alguns cantores ainda parecem depender de efeito de estúdio. No fim, o público fez a escolha e isso vale
Cinthya Lopes
outubro 8, 2025 AT 01:26Ah, a eterna saga da democracia musical: o povo decide e nós aplaudimos como se fosse novidade. Thainá, parabéns por ter conseguido transformar um clássico em algo… comercialmente aceitável. A ausência de jurados realmente libertou a plateia para escolher quem tem mais seguidores nas redes. Enquanto isso, críticos de fato poderiam ter algo mais substancial para dizer.
Davi Ferreira
outubro 8, 2025 AT 03:06Que vitória incrível! Thainá merece todo esse reconhecimento e muito mais. Tenho certeza que o próximo single vai encantar todo mundo.
Marcelo Monteiro
outubro 8, 2025 AT 04:46É impressionante observar como o público, sem a mediação de jurados experientes, se tornou o único árbitro da qualidade artística.
A escolha de Thainá como vencedora demonstra que a emoção pode superar a técnica, pelo menos nas votações populares.
No entanto, é preciso questionar se o formato atual realmente valoriza a excelência vocal ou se simplesmente premia a popularidade.
A apresentação à capela de 'Maria, Maria' foi, sem dúvida, um momento de vulnerabilidade que cativou os telespectadores.
Thainá, com seu timbre encorpado, conseguiu transmitir uma profundidade que poucos concorrentes demonstraram.
Já Hanii, com sua suavidade angelical, trouxe um contraste agradável, ainda que menos impactante.
Juceir Júnior surpreendeu ao explorar notas graves, uma escolha ousada que poderia ter sido mais bem explorada.
Daniel Sobral tentou um falsete, mas acabou parecendo forçado diante de tanta sinceridade alheia.
A eliminação da bancada de jurados pode ser vista como um experimento audacioso da produção.
Tal experimento, porém, levanta dúvidas sobre a sustentabilidade a longo prazo do programa.
Se o objetivo é engajamento, então o formato atingiu seu propósito ao gerar discussões calorosas nas redes.
Se o objetivo é manter um padrão artístico elevado, talvez seja necessário reavaliar as regras.
Os prêmios distribuídos, inclusive o contrato com a Universal Music Brasil, certamente abrirão portas para os finalistas.
Entretanto, o peso da expectativa do público pode se tornar um fardo para os artistas recém‑lançados.
Em suma, a vitória de Thainá marca um capítulo importante, mas deixa a porta aberta para futuras inovações no concurso.
Jeferson Kersten
outubro 8, 2025 AT 06:26A decisão baseada exclusivamente no voto popular pode comprometer a meritocracia artística. Sem a presença de especialistas, perde‑se um critério de avaliação técnico. Thainá certamente tem talento, mas o resultado reflete mais estratégia de voto do que excelência absoluta. É preciso repensar essa dinâmica para futuras edições.
Circo da FCS
outubro 8, 2025 AT 08:06Não dá pra ignorar que o público foi manipulado por cliques e hype na hora da votação
João Paulo Jota
outubro 8, 2025 AT 09:46Ah claro, votar no artista mais carismático sempre garante a melhor música. Quem precisa de jurados quando temos milhões de likes nas redes? O formato é perfeito para quem curte reality show, nada de arte pura aqui. Ironia à parte, o programa segue a mesma ladainha de sempre.
vinicius alves
outubro 8, 2025 AT 11:26O lance ficou meio overhyped, parece mais marketing do que música de verdade. Thainá arrasou, mas o hype já era garantido antes da final. No fim, é só mais um reality que gera buzz.
Lucas Santos
outubro 8, 2025 AT 13:06Caros leitores, cumpre‑nos observar que o desfecho da competição demonstra a preeminência da opinião popular sobre o juízo técnico. Assim, a vitória da candidata Thainá Gonçalves revela uma tendência democrática que não pode ser subestimada. Congratulo‑me pela condução do programa, que se mostrou cativante e bem estruturado. 😊
Marty Sauro
outubro 8, 2025 AT 14:46E aí, galera, que show! Thainá ganhou e a gente ainda tem mais um motivo pra comemorar. Se a votação é o que vale, então já tá mais fácil pra outros talentos também. Vamos torcer pro próximo programa ser tão animado quanto esse.
Aline de Vries
outubro 8, 2025 AT 16:26Thainá merece mto tudo, ela mostrou q esforco real paga. Eu to bem orgulhosa d ela e tb dos demais. Vamo que vamo, futuro brilhante!
Wellington silva
outubro 8, 2025 AT 18:06Parabéns Thainá! A performance 'à capela' trouxe uma camada de autenticidade rara nos programas de TV. A ausência de suporte instrumental exigiu um domínio vocal que poucos conseguem manter sem fissura. Além disso, a estratégia de votação direta alavancou a conexão emocional com a audiência, gerando um resultado que reflete tanto habilidade quanto popularidade. Em resumo, a vencedora demonstra que a convergência entre técnica e apelo massivo pode ser atingida quando o formato permite que o público exerça sua soberania musical.
Hilda Brito
outubro 8, 2025 AT 19:46Não sei como alguém pode achar que esse programa tem algum valor artístico. É só mais um espetáculo de auto‑promoção e manipulação de massas. Quem realmente curte música sabe que isso não passa de barulho.
edson rufino de souza
outubro 8, 2025 AT 21:26Todo esse esquema de votação popular é na verdade uma fachada para esconder quem realmente controla os lucros. As gravadoras e os patrocinadores decidem quem sai vencedor, enquanto o público acha que tem poder. Não é coincidência que Thainá tenha contrato com a Universal logo após o show. Abram os olhos, a indústria musical é uma grande conspiração.
Bruna Boo
outubro 8, 2025 AT 23:06Esse reality só serve pra alimentar a cultura da fama barata. Todo mundo acha que tá mudando o cenário musical, mas no fundo só tem gente tentando ficar famosa sem esforço. Thainá pode até ter talento, mas o hype já era garantido antes da final.
Ademir Diniz
outubro 9, 2025 AT 00:46Concordo que a falta de jurados pode gerar dúvidas, mas também abriu portas pra novos talentos como a Thainá. É importante equilibrar avaliação técnica e participação do público.