Pouca gente achava que o embate entre Israel e Irã, que sempre se desenrolou por meio de aliados e operações secretas, explodiria em confronto aberto. Mas a madrugada do dia 14 de junho de 2025 escancarou essa realidade: Israel lançou a Operação 'Leão em Ascensão' bombardeando instalações militares e nucleares iranianas. O impacto foi imediato e brutal, causando a morte dos generais mais poderosos do Irã—Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária, e Mohammad Bagheri, chefe das Forças Armadas.
Segundo fontes locais, autoridades iranianas foram pegas de surpresa, e o comando militar do país se viu fragilizado com a perda desses nomes. Em reposta rápida, o Irã disparou centenas de mísseis balísticos contra cidades e bases estratégicas dentro do território israelense. O sistema de defesa antimísseis de Israel funcionou em parte, mas alguns projéteis conseguiram atingir áreas civis, deixando mortos e feridos entre a população comum.
O clima, que já era tenso no Oriente Médio, piorou consideravelmente. Quatro dias depois, não havia qualquer sinal de cessar-fogo ou negociação direta. O que se vê é um impasse perigoso: Israel aposta em sua supremacia tecnológica e inteligência militar para manter vantagem, enquanto Teerã demonstra que ainda tem poder de fogo para retaliar.
A Casa Branca entrou em alerta total. Por um lado, os Estados Unidos reafirmam o direito de Israel se defender, mas, por outro, tentam evitar que o conflito tome proporções de uma guerra regional, que poderia envolver outros atores como o Hezbollah, a Rússia e até a Turquia. Analistas em Washington temem consequências imprevisíveis para o fluxo global de petróleo e gás, já que muitos carregamentos cruzam o Estreito de Ormuz—a porta de saída do Golfo Pérsico controlada por forças iranianas.
Enquanto isso, a postura do Brasil permanece um ponto de interrogação. O país evitou se posicionar publicamente, aguardando ver como os parceiros globais vão se mover. Esse silêncio indica cautela, mas também revela o receio de se comprometer numa disputa tão complexa e longe dos interesses diretos do Brasil.
Especialistas observam que Israel, apoiado por aliados ocidentais, conta com poder aéreo incomparável e sistemas avançados de defesa, como o Domo de Ferro e as baterias Arrow. Porém, ninguém ignora que o Irã é hábil em retaliações inesperadas, seja por militantes em território vizinho, seja por ataques cibernéticos. O risco do conflito se espalhar por países como Líbano, Síria e Iraque é real.
Para a população civil de ambos os lados, a rotina é de medo, refúgios e incerteza. Hospitais lotados, ruas vazias e mercados travando até saber se a próxima explosão atingirá mais perto de casa. O mundo acompanha apreensivo, atentos aos próximos movimentos desse tabuleiro cada vez mais perigoso no cenário internacional.
Sou especialista em notícias e adoro escrever sobre os acontecimentos diários do Brasil. Meu trabalho é trazer informações relevantes para o público, sempre com uma abordagem objetiva e clara. Trabalho como jornalista há mais de 15 anos e continuo apaixonado pelo que faço. Acredito que a boa informação é essencial para uma sociedade bem informada.
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