Em um momento em que o Bitcoin ultrapassa os US$ 90 mil, um novo documentário promete mudar a forma como os brasileiros entendem dinheiro, tecnologia e liberdade financeira. Bitcoin Brasil, o primeiro filme sobre a história da criptomoeda no país, está programado para estrear no início de 2026, conforme anunciado pelo Times Brasil em 20 de novembro de 2025. O diretor, um cineasta e investidor anônimo que se identificou apenas como parte da comunidade bitcoiner, revelou em entrevista ao programa Crypto Brasil que o projeto nasceu de uma conversa simples — e profundamente brasileira — entre ele e um grupo de entusiastas que descobriram que ele tinha câmera na mão e Bitcoin na carteira.
Não foi um banco, nem uma startup de tecnologia, nem um fundo de investimento que inspirou o filme. Foi um grupo de pessoas comuns — professores, mecânicos, pequenos empresários — que, em 2020, começaram a trocar mensagens em grupos de WhatsApp sobre como o Bitcoin poderia protegê-los da inflação galopante e da desconfiança nos bancos. "Eles me mostraram que não era só sobre dinheiro. Era sobre autonomia", disse o diretor durante o programa transmitido pela CNBC Brasil em 19 de novembro de 2025. O segmento, exibido às 01h33 da manhã, foi intitulado "ENTENDA A QUEDA LIVRE DO BITCOIN, AGORA EM US$ 90 MIL" — um título que soa como uma provocação, mas que na verdade é um convite.
Além do diretor, o documentário traz depoimentos de nomes que moldaram o mercado cripto no Brasil: fundadores de exchanges, desenvolvedores de carteiras descentralizadas e até ex-funcionários do Banco Central que deixaram o sistema público para trabalhar com blockchain. "Ninguém no filme é um influencer. São pessoas que vivem isso todos os dias", explicou o diretor. E isso faz toda a diferença. Enquanto outros documentários focam em especulação, este quer mostrar como o Bitcoin mudou a vida de quem não tinha acesso a crédito, de quem perdeu economias em fundos de renda fixa e de quem, pela primeira vez, sentiu que tinha controle real sobre seu dinheiro.
Por trás do filme está o programa Crypto Brasil, apresentado por Rodrigo Batista, figura central no ecossistema cripto nacional. Com 25 anos de experiência no mercado financeiro — 13 deles dedicados exclusivamente a criptomoedas — Batista é considerado por muitos como um dos pais do Bitcoin no Brasil. Ele não só entrevista especialistas, mas também ensina, de forma acessível, como funcionam wallets, mining, staking e contratos inteligentes. "O público não quer teorias. Quer saber como isso afeta a conta da feira, o aluguel, a educação dos filhos", disse ele em um episódio de outubro de 2025, quando foi exibido um trecho da entrevista com Michael Saylor, CEO da MicroStrategy, feita em 2024.
O programa, com apoio da Crypto.com — que oferece até 8% de cashback com seu cartão global — é transmitido com licença exclusiva da CNBC, e já superou 2 milhões de visualizações em plataformas digitais. A audiência? Majoritariamente entre 25 e 45 anos, com crescimento expressivo entre mulheres e moradores de cidades do interior.
Em outubro de 2025, o Brasil registrou mais de 18 milhões de usuários ativos em exchanges de criptomoedas — um aumento de 47% em apenas 12 meses, segundo dados da B3. O Bitcoin, que em janeiro de 2025 estava em torno de US$ 42 mil, subiu para US$ 90 mil em novembro, impulsionado por fundos institucionais, expectativas de aprovação de ETFs nos EUA e, principalmente, pela busca de proteção por parte de pequenos investidores. "O brasileiro está aprendendo que não precisa esperar o governo ou o banco para ter segurança financeira", afirmou o diretor do filme. "Ele está aprendendo a ser seu próprio banco."
Isso não é só tecnologia. É cultura. É uma mudança de mentalidade. O documentário mostra como jovens de Fortaleza estão usando stablecoins para pagar contas sem cartão de crédito, como agricultores de Minas Gerais recebem pagamentos em Bitcoin e como famílias em São Paulo estão trocando a poupança por carteiras de cripto com controle total.
Se o filme for bem-sucedido, ele pode ser o ponto de virada para uma nova geração de educação financeira no Brasil. Há planos de lançar uma versão educacional para escolas públicas, com aulas baseadas nos capítulos do documentário. O diretor já entrou em contato com o Ministério da Educação e com universidades como USP e UFRJ. "Não queremos vender Bitcoin. Queremos vender conhecimento", disse ele. "Se você entende como funciona, não cai em golpes. Não se deixa levar por promessas de ganho rápido. Você toma decisões conscientes."
Enquanto isso, o mercado continua em movimento. Especialistas da Coinbase previram, em entrevista ao Crypto Brasil, que o Bitcoin pode chegar a US$ 100 mil ainda em 2025 — e a US$ 150 mil até 2027. Mas o diretor de Bitcoin Brasil não se preocupa com preços. "O valor não está na cotação. Está na liberdade que ele traz. E isso, ninguém pode tirar."
É curioso que, enquanto o mundo discute regulamentações, impostos e riscos, no Brasil, uma revolução silenciosa acontece nas salas de estar, nos grupos de WhatsApp e nas escolas. O Bitcoin não é mais um fenômeno de nicho. É um movimento popular. E Bitcoin Brasil é o primeiro filme a capturar isso — sem dramatização, sem sensacionalismo, sem jargões. Apenas histórias reais.
Enquanto outros filmes focam em especulação, mineração ou casos internacionais, 'Bitcoin Brasil' mostra como a criptomoeda está mudando a vida real de brasileiros comuns — desde pequenos empresários até moradores de periferias. O documentário evita jargões técnicos e prioriza histórias humanas, com depoimentos de pessoas que não são influenciadores, mas sim usuários reais da tecnologia.
Rodrigo Batista é considerado um dos fundadores do mercado de criptomoedas no Brasil, com mais de 13 anos de atuação no setor. Ele não apenas entrevista especialistas, mas também ensina de forma clara e acessível, ajudando a democratizar o conhecimento sobre blockchain. Seu programa, 'Crypto Brasil', é uma das poucas fontes confiáveis de informação em português sobre o tema.
Não exatamente. O foco não é tutorial de compra, mas sim compreensão do conceito: por que o Bitcoin existe, como ele funciona como reserva de valor e por que ele é diferente do dinheiro tradicional. O diretor afirma que o objetivo é criar cidadãos financeiramente conscientes, não apenas investidores.
Sim. O documentário dedica um capítulo inteiro aos riscos — golpes, perda de chaves, volatilidade e regulamentação incerta. Mas o ponto central é: o risco não está no Bitcoin, mas na ignorância. O filme mostra que, com educação, os riscos podem ser gerenciados — e que, em muitos casos, o risco de não entender a tecnologia é maior do que o de usá-la.
O programa 'Crypto Brasil', que divulgou o filme, tem apoio da Crypto.com, mas o documentário em si não aceitou patrocínio de exchanges, mineradoras ou empresas de tecnologia. O diretor garante que o conteúdo foi produzido com independência total, mesmo com a ajuda de voluntários da comunidade bitcoiner.
O lançamento está previsto para o início de 2026, com exibição em cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Também será disponibilizado em plataformas de streaming nacionais, com versão educacional para escolas e universidades. Ainda não há data exata, mas o diretor prometeu um evento de estreia com participação ao vivo do público.
Sou especialista em notícias e adoro escrever sobre os acontecimentos diários do Brasil. Meu trabalho é trazer informações relevantes para o público, sempre com uma abordagem objetiva e clara. Trabalho como jornalista há mais de 15 anos e continuo apaixonado pelo que faço. Acredito que a boa informação é essencial para uma sociedade bem informada.
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