Quando IBGE publicou, nesta sexta‑feira (3 de outubro de 2025), a homologação do edital n.º 03/2025, a expectativa nos municípios ficou alta: 58 vagas de Agente de Pesquisas e Mapeamento foram distribuídas entre 28 cidades de sete estados.
O instituto já não é novato em concursos rápidos; o objetivo é garantir que a força‑tarefa de coleta de dados esteja pronta para as próximas rodadas do Censo 2026 e para a atualização dos mapas territoriais. Em entrevista, Carla Silva, diretora de recursos humanos do IBGE, explicou que “a demanda por agentes capacitados cresce à medida que ampliamos a granularidade das pesquisas; essa seleção complementa o quadro técnico em um momento estratégico”.
O edital previa 58 contratações temporárias, distribuídas da seguinte forma:
Todos os cargos exigem ensino médio completo, disponibilidade para jornada de 40 horas semanais (8 horas por dia) e dedicação integral ao IBGE. O salário base é de R$ 2.676,24, complementado por auxílio‑alimentação de R$ 1.000,00, auxílio‑transporte, auxílio‑pré‑escola, férias e 13º salário proporcionais – o que eleva o pacote total para cerca de R$ 3.600,00 mensais.
Entre os nomes divulgados, destaca‑se Sônia Mitis Suzuki, que garantiu a vaga em Cambuí, Minas Gerais. Já em Sinop, Mato Grosso, a lista inclui Marinalva de Souza Santos, Tania M. Ferreira Brandão, Joelma Nery Oliveira Bahia, Regiane Lima Costa, Adriele Pretto e Eusne Valadares de Morais.
Os aprovados serão convocados por e‑mail e telefone; o prazo para entrega de documentos – RG, CPF, título de eleitor, comprovante de escolaridade, foto 3×4, atestado médico e comprovante de residência – é de cinco dias úteis. Quem não cumprir a etapa perde a vaga, segundo o próprio IBGE.
Com os novos agentes, o instituto ganha capacidade de cobrir áreas remotas, melhorar a acurácia dos indicadores socioeconômicos e acelerar a atualização dos mapas cartográficos. Essa ampliação tem reflexo direto nos municípios: mais dados significam políticas públicas mais alinhadas, financiamentos federais ajustados à realidade local e maior visibilidade para atrair investimentos.
Especialistas em gestão pública, como o professor Rogério Almeida da Universidade Federal de Minas Gerais, afirmam que “a contratação de agentes locais costuma gerar um efeito multiplicador, pois eles conhecem as particularidades das comunidades e conseguem repassar informações de forma mais eficaz”.
Os contratos têm vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação até três anos, dependendo da necessidade orçamentária do IBGE. Enquanto isso, o órgão mantém aberto o edital 2025/02 para novas vagas de Agente de Pesquisas e Mapeamento e de Supervisor de Coleta e Qualidade, bem como o edital 2025/01, já com inscrições encerradas.
Portanto, quem ainda não se inscreveu pode ficar atento aos próximos chamamentos; o instituto tem sinalizado que a demanda por agentes especializados continuará crescendo nos próximos anos, acompanhando as metas de modernização do cadastro nacional.
Qualquer brasileiro com ensino médio completo pode se candidatar, desde que atenda aos requisitos de idade (18‑55 anos) e disponibilidade para jornada integral de 40 horas semanais. As inscrições são feitas pelo site oficial do IBGE e costumam abrir duas vezes ao ano.
O salário base é de R$ 2.676,24. Ao isso somam‑se o auxílio‑alimentação de R$ 1.000,00, auxílios de transporte e pré‑escola, além de férias e 13º salário proporcionais, resultando em aproximadamente R$ 3.600,00 mensais em benefícios.
Com mais agentes em campo, o IBGE amplia a cobertura geográfica, reduzindo lacunas de informação em áreas remotas. Isso garante que o Censo 2026 tenha dados mais precisos, o que impacta diretamente nas políticas de saúde, educação e infraestrutura.
Após a convocação, os candidatos têm até cinco dias úteis para apresentar a documentação exigida. O contrato entra em vigor logo depois da validação, com início previsto para o segundo semestre de 2025.
Além da necessidade de deslocamento para áreas de difícil acesso, os agentes lidam com a coleta de dados em tempo real, exigindo rapidez e atenção a detalhes. A capacitação oferecida pelo IBGE visa minimizar esses obstáculos, mas a realidade de campo ainda demanda resiliência e boa comunicação com as comunidades.
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Jeferson Kersten
outubro 7, 2025 AT 04:48É lamentável que ainda haja municípios que não compreendam a real importância de alocar recursos para a coleta de dados. O IBGE demonstrou, com esta homologação, que a seleção de agentes deve seguir critérios rigorosos de competência. Contudo, a distribuição das vagas parece desfavorável a regiões menos populosas, o que pode perpetuar desigualdades analíticas. Uma política mais equitativa seria essencial para garantir representatividade nacional.