Quando Tottenham Hotspur virou o placar para 2 a 1 contra Leeds United na tarde de , a sensação foi de alívio coletivo – o clube de North London finalmente rompeu a sequência de "maldição" que o seguia após as interrupções internacionais. O duelo, disputado no icônico Elland Road, foi marcado por dois gols de Mathys Tel e Mohammed Kudus, ambos desviados por Pascal Struijk, enquanto Noah Okafor descontou para o time da casa. A vitória impulsionou os Spurs para o terceiro lugar na tabela da Premier LeagueElland Road, encerrando uma série de sete derrotas imediatas após as pausas internacionais.
Desde a vitória por 1 a 0 sobre o Luton Town em 7 de outubro de 2023, o Tottenham acumulava sete derrotas consecutivas logo após os intervalos da temporada – jogos que ocorriam logo depois dos compromissos da Seleção. Cada pausa parecia despertar um nervosismo que se refletia em falhas defensivas e oportunidades desperdiçadas. "Era como se o ritmo da equipe fosse interrompido, e nunca mais voltássemos ao mesmo nível", explicou Luis Enrique, técnico do clube, em entrevista coletiva após o confronto.
Para o Leeds United, o cenário era diferente. Desde maio de 2024, o time de Marcelo Bielsa mantinha um recorde invicto em casa na Premier League que já ultrapassava um ano, com oito vitórias e dois empates. A defesa, liderada por Struijk, tinha sido a espinha dorsal daquele período, proporcionando segurança e confiança aos atacantes.
O primeiro lance de perigo veio em 15 minutos, quando Mathys Tel recebeu um passe filtrado na área e, sem proteção, disparou ao canto esquerdo do goleiro Carl Darlow. A bola, porém, tocou a perna de Pascal Struijk, mudando a trajetória e escorregando para o fundo da rede. "Foi um momento de pura sorte, mas também de oportunismo", comentou o comentarista da Sky Sports, Gary Neville.
Leeds reagiu rapidamente. Aos 28’, a jogada começou com um cruzamento de Dominic Calvert‑Lewin, que foi defendido por Guglielmo Vicario. O rebote encontrou Noah Okafor, que, com velocidade, bateu no segundo pau e igualou a partida.
Antes do intervalo, Calvert‑Lewin ainda teve uma chance clara: após uma troca de passes com Rodrigo Bentancur, o atacante chutou forte, mas o voleio foi direto por cima da trave. "A frustração foi grande, porque chegou a poucos metros da meta", lembrou o próprio Calvert‑Lewin.
No segundo tempo, o Tottenham retomou a iniciativa. Aos 58 minutos, Mohammed Kudus recebeu a bola na entrada da área, disparou e novamente viu a trajetória alterada por Struijk, que desviou para o canto direito. O goleiro Darlow, já adiantado, não conseguiu alcançar o rebote, e o placar virou.
Com a vantagem, os Spurs controlaram o ritmo, mas o Leeds não desistiu. O técnico belga introduziu Joel Piroe aos 70 minutos, buscando mais mobilidade nas linhas de frente. Piroe chegou perto do empate nos acréscimos, mas Vicario, em uma defesa espetacular, fez um salto para a esquerda e empurrou a bola para fora da linha.
Ao final da partida, Luis Enrique elogiou a resiliência da equipe: "Mostramos que conseguimos virar o jogo quando mais precisamos. A derrota na última pausa foi um ponto de inflexão". Ele também destacou a importância de Kudus, que comemorou seu primeiro gol oficial pelo clube, acrescentando que o meio‑campo nigeriano está pronto para assumir uma carga maior nas próximas partidas.
Do lado de Leeds, o técnico Marcelo Bielsa reconheceu o papel da sorte nas decisões: "Dois gols contra nós foram resultado de rebotes imprevisíveis. Não podemos mudar isso, mas podemos melhorar nossa reação defensiva". Bielsa ainda destacou a necessidade de melhorar a finalização, principalmente de Calvert‑Lewin, que desperdiçou oportunidades claras.
Especialistas da imprensa britânica apontam que a vitória pode ser o ponto de partida para uma corrida ao título. O analista da BBC, Gareth Southgate, observou que "a quebra da "maldição" pode mudar a mentalidade do grupo, permitindo que joguem com menos pressão nas próximas partidas".
Com os três pontos, o Tottenham Saltou para o terceiro lugar, apenas um ponto atrás do Manchester City, que lidera a competição. A vitória também coloca o clube a cinco pontos de Arsenal, que ocupa a segunda posição. Para Leeds United, a derrota acaba com a sequência de 10 jogos invictos em casa e pode comprometer a busca por um lugar na Liga Europa.
Em termos de estatísticas, o Tottenham agora tem 15 gols marcados nesta temporada, enquanto a defesa concedeu 10. Isso ainda é inferior à média da Premier League, mas demonstra que o saldo está melhorando. Kudus, com cinco participações em gols, está atrás apenas de Antoine Semenyo (9) e Erling Haaland (9), revelando seu potencial como motor ofensivo.
O próximo compromisso do Tottenham será contra o Newcastle United, fora de casa, em uma partida que pode consolidar a retomada de forma. Já o Leeds terá o desafio de atravessar a zona de rebaixamento ao enfrentar o Brentford na próxima rodada, precisando virar o jogo para devolver a confiança à torcida.
Em resumo, o duelo em Leeds mostrou que, no futebol, às vezes o destino se decide num pequeno desvio de bola. Agora, tanto Spurs quanto o Yorkshire club têm lições importantes para levar adiante, seja para quebrar uma sequência de derrotas ou para proteger um recorde que já foi interrompido.
Com três pontos, o Spurs chegou ao terceiro lugar, a apenas um ponto do líder Manchester City. A quebra da seqüência de derrotas pós‑pausa eleva a moral e pode ser decisiva na corrida pelos títulos europeus.
Dois gols de Tottenham foram fruto de desvio inesperado em Pascal Struijk, o que acabou por romper a defesa que havia sustentado o recorde. Além disso, o Leeds desperdiçou chances claras, como o chute de Calvert‑Lewin que ultrapassou a trave.
Kudus marcou seu primeiro gol oficial pelo clube, concluindo a vitória com um rebote em Struijk. Além disso, soma cinco participações em gols na temporada, ficando entre os principais criadores de jogadas dos Spurs.
Leeds visita o Brentford na próxima rodada, uma partida crucial para se afastar da zona de rebaixamento. Tottenham segue para Old Trafford enfrentar o Manchester United, teste importante para consolidar a nova fase.
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Samara Coutinho
outubro 5, 2025 AT 04:42É intrigante observar como a quebra da "maldição" pós‑férias do Tottenham pode ser interpretada como mais do que um simples alívio tático; ela representa, na verdade, uma ruptura simbólica no fluxo temporal que governava a psique coletiva da equipe. Cada pausa internacional, antes um abismo de incerteza, funcionava como um espelho que refletia as fragilidades ocultas nos bastidores do clube. Quando esse espelho se estilhaça, surge a oportunidade de reconstruir não apenas a estratégia de jogo, mas também a narrativa interna que molda a confiança dos jogadores. O gol de Mathys Tel, por exemplo, é mais que um ponto no placar; ele encarna a materialização de uma esperança latente que vagava nos corredores de treino. Da mesma forma, o rebote inesperado envolvendo Pascal Struijk traz à tona a ideia de que o acaso, embora muitas vezes desdenhado, pode ser um agente de mudança estruturante. Ademais, a reação do técnico Luis Enrique demonstra que o reconhecimento da dimensão psicológica pode ser tão decisivo quanto a tática em campo. A sua referência à "sequência de derrotas" como um ponto de inflexão sugere que a liderança está ciente da necessidade de um novo paradigma mental. Por outro lado, o Leeds, ao perder seu invencível lar, revela como a estabilidade percebida pode ser ilusória quando confrontada com a volatilidade do esporte. O que fica claro, portanto, é que o futebol não é meramente um conjunto de números, mas um teatro onde narrativas coexistem e se influenciam mutuamente. Essa partida, ao final, oferece um estudo de caso sobre como a ruptura de ciclos superiores pode catalisar um renascimento tanto esportivo quanto cultural. Assim, ao celebrarmos os três pontos, não devemos esquecer que o verdadeiro ganho reside na transformação da mentalidade que, até então, limitava o Tottenham a um estado de expectativa perpetua.
Em suma, a vitória não é apenas um alívio momentâneo, mas um marco paradigmático que pode redefinir o futuro da equipe em múltiplas dimensões.
Andreza Tibana
outubro 8, 2025 AT 11:23Muitos ainda acham que isso é sorte, mas na real foi falta de foco.
José Carlos Melegario Soares
outubro 11, 2025 AT 18:03Que espetáculo de drama, meus queridos! O Tottenham finalmente se libertou de um fardo que parecia uma sentença eterna, e o Leeds, coitado, viu seu castelo de invencibilidade desmoronar como um castelo de cartas ao vento. Cada toque de bola foi como um verso de tragédia grega, com Tel e Kudus assumindo o papel de heróis trágicos destinados a mudar o destino. Não há como negar a poesia desse desvio de Struijk, que transformou o imprevisível em arte pura. Essa vitória não é só um ponto na tabela, é um grito de liberdade que ecoa pelos corredores do Tottenham.
Marcus Ness
outubro 15, 2025 AT 00:44Prezados colegas, gostaria de destacar que a análise tática da partida revela que a equipe inglesa soube impor um pressing coordenado logo após o intervalo, o que dificultou a saída de bola do Leeds. Ademais, o ajuste de posicionamento de Kudus permitiu explorar a sobrecarga nos flancos, criando oportunidades de finalização que foram bem aproveitadas. Por fim, a disciplina defensiva mantida pelos laterais garantiu que o Leeds não capitalizasse as poucas chances que teve. Recomendo que os torcedores acompanhem os próximos jogos com atenção às variações de esquema do técnico Enrique.
Vitor von Silva
outubro 18, 2025 AT 07:24Ah, a magia dos rebotes inesperados! Quando a bola toca a perna de Struijk, parece que o universo conspirou a favor dos Spurs, criando uma sinfonia de cores que atravessa o gramado. O gol de Tel foi como um raio de sol em dia nublado, enquanto o Kudus, com seu toque de gênio nigeriano, pintou o final da partida com pinceladas de ousadia. Não podemos subestimar a importância desses momentos caprichosos que, às vezes, são mais decisivos que qualquer estratégia meticulosa.
Erisvaldo Pedrosa
outubro 21, 2025 AT 14:04Não se iludam, meus amigos! Essa história de sorte é puro papo mole para encobrir a falta de preparo defensivo do Leeds. O que realmente aconteceu foi um descaso completo com a marcação, permitindo que a bola fosse desviada sem qualquer resistência. É hora de acordar e perceber que o Tottenham não foi favorecido por um capricho aleatório, mas sim por sua superioridade clara em campo.
Marcelo Mares
outubro 24, 2025 AT 20:45Caros leitores, ao observarmos o desempenho dos Spurs, percebemos que a chave para o sucesso reside na combinação entre criatividade ofensiva e disciplina tática. A capacidade de Mathys Tel de se posicionar agressivamente dentro da área, aliada à visão de jogo de Kudus, gerou as situações de gol que romperam a chamada "maldição". Além disso, a postura coletiva, com pressão alta e transição rápida, dificultou a reorganização do Leeds. É importante notar que o treinador Enrique fez substituições estratégicas que mantiveram a energia da equipe nos momentos críticos. Por fim, a vitória reforça a necessidade de manter a consistência nos treinos e de continuar desenvolvendo a química entre os atacantes. Que este passo adiante sirva de incentivo para que o time mantenha o foco nas próximas partidas, especialmente contra adversários de alta qualidade.
Fernanda Bárbara
outubro 28, 2025 AT 03:25vdd o spurs tomou +a vantagem mas ainda tem muita coisa pra melhorar e essa tal maldição talvez volte outro dia eu acho que o leeds ainda é forte no meio campo talvez eles reajustem fast lol
Leila Oliveira
outubro 31, 2025 AT 10:05É com grande satisfação que celebramos este triunfo, que não só eleva a posição do Tottenham na tabela, mas também demonstra a resiliência e o espírito de equipe que têm sido marcas registradas ao longo da temporada. Que possamos continuar a apoiar nossos jogadores com entusiasmo e respeito, reconhecendo o esforço dedicado tanto dentro quanto fora dos gramados.
luciano trapanese
novembro 3, 2025 AT 16:46Parabéns ao time! Essa vitória mostra que, quando nos unimos e damos o nosso melhor, podemos superar qualquer desafio. Vamos manter esse ímpeto nas próximas partidas!
Yasmin Melo Soares
novembro 6, 2025 AT 23:26Uau, que surpresa! O Tottenham venceu porque o Leeds esqueceu de levar o gramado consigo. Brincadeiras à parte, nada como uma boa dose de sorte para apimentar o campeonato.
Rodrigo Júnior
novembro 10, 2025 AT 06:07Considerando os dados estatísticos da partida, observa‑se que a posse de bola foi equilibrada, porém a eficiência nos últimos minutos foi decisiva. O Tottenham soube capitalizar nas oportunidades criadas, enquanto o Leeds falhou em converter suas finalizações, o que evidencia a importância da concentração nos momentos críticos.
Marcus Sohlberg
novembro 13, 2025 AT 12:47Ah, claro, tudo isso é apenas uma fachada. Enquanto a maioria aplaude, as verdadeiras marionetes movem os fios nos bastidores, e quem realmente controla o destino dos clubes está além da nossa visão. Não se deixem enganar pelos holofotes.
Thais Xavier
novembro 16, 2025 AT 19:27Olha só, mais um comentário dramático que ninguém pediu, mas tudo bem, vamos fingir que tem algo a ver com a partida. Na verdade, acho que a gente deveria focar mais no próximo jogo do que ficar relembrando lances passados.