O atacante do Flamengo, Bruno Henrique, é o centro de uma controvérsia após ser indiciado pela Polícia Federal do Brasil juntamente com outras nove pessoas por suspeita de manipulação de partida esportiva. O foco é a partida entre Flamengo e Santos, realizada em 1º de novembro de 2023, pela qual o Flamengo saiu derrotado por 2 a 1. As autoridades alegam que Bruno teria intencionalmente provocado um cartão amarelo para beneficiar apostadores esportivos, incluindo familiares do jogador.
A investigação começou quando operadores de apostas detectaram atividades suspeitas e relataram à Associação Internacional de Integridade em Apostas (Ibia), que notificou as autoridades brasileiras. Foram analisadas informaticamente mais de 3.989 mensagens de WhatsApp, incluindo mensagens deletadas, revelando diálogos entre Bruno Henrique e seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior. As mensagens discutiam a estratégia de forçar um terceiro cartão amarelo, o que suspenderia Bruno automaticamente no próximo jogo contra o Fortaleza, considerado menos crítico do que o embate subsequente com o Palmeiras.
Wander, irmão de Bruno, realizou apostas no valor total de R$380,86 em duas plataformas, obtendo retornos lucrativos de R$1.180,67 e R$1.425,00. A esposa de Wander e a prima de Bruno também fizeram apostas, obtendo retornos consideráveis. Eles supostamente teriam coordenado o esquema com outras seis pessoas, incluindo os ex-jogadores de futebol Claudinei Bassan, Douglas Barcelos, Max Evangelista, e Andryl Sales.
Bruno Henrique enfrenta acusações sob a Lei Brasileira de Esportes (Artigo 200) e a Lei de Integridade de Apostas (Artigo 19), o que pode resultar em penas de 2 a 6 anos de prisão e multas. A defesa de Bruno alega que a prática de receber cartões intencionalmente para suspensões estratégicas é comum entre atletas que têm advertências pendentes. Embora o Tribunal Superior de Justiça Desportiva (STJD) tenha arquivado o caso anteriormente, as novas evidências da Polícia Federal podem levar à reabertura da questão.
O Clube de Regatas do Flamengo expressou apoio a Bruno Henrique, destacando a importância da presunção de inocência até que os desfechos legais sejam completos. Em comunicado, o clube reafirmou sua cooperação contínua com as autoridades enquanto mantém a participação ativa do atleta na equipe.
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